FICÇÕES COM INTERLÚDIO

Os caras som feras...
A gente se alimenta delas - eras.
Magricelas macelas alugam a paisagem através das janelas, descerradas no pátio ao lado, porém absorto.
Tudo que vi naquele momento quase que nebuloso ovém que não tem...
É moxo... Podre... Pobre.
Mas assim é o vezo que atravessa o Tejo onde Pessoa vê a mente da raça latente.
"É isso que queres?" - retruca o inviolado paisagístico. "Não sei... Mas também..." - finaliza o bardo de Napoleão ferido, malsão malsinado, no seu temor inviesado.
Tudo são jornadas de posse...
Tudo ou nada?...
Nada - advérbio adversativo adjetivado advogado.
Tudo ou nada...
Tudo - não tudo em realidade, mas promessas de um passado roto, onde manifestações assaz nauseabundas abundam.
Nada...
É o nada nadificante notificando o hino...
Então oremos.
Senão, somente, que vemos em frente, na ponte da amizade o animalacrimejante despudoradamente.
Sem dúvida que ele nos sente.
Na outra curva do caminho o destino sonha...
Hoje como nunca...
Eternamente.

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