O NOVO MILÊNIO É PURO DIVAGAR - IX

A ideia que se fez em sonho; o sonho que se tornou a ideia, o contexto, não importa como, e se como... como? Tampouco o sonho, consumo, o que traduz mil vezes a sua mente.
Sonhos tornam-se algo na mente, não importa o que significam em qualquer tipo de linguagem sonora, se som houver...
Ouçam o barulho...
Estão ouvindo...?
É porque não estão afinados. Necessário é que se purifiquem em água do mar... Maré cheia, lua cheia, saco cheio!
Tudo isto é a ideia, embora por vezes tente-se traduzir a letra, e não o sonho nascente, o sol daquele caminho...
O que não possui substância... substantivos... substitutos... como se chama?
E o coração que alavanca o sonho, que levanta asas, e que chacoalha a água, tsunamimente, não pode ser compreendido mesmo! Mesmo que queira... É muito simples a explicação necessária à vulgata... Trata-se mesmo de uma questão de substância, por fim vem a explicação última de filósofos e aprendizes de cientistas que se entendem com o mundo...
Eis talvez a grande dificuldade...
Uma questão de antimatéria, antitudo. Antes de tudo... o que veio antes de tudo...? Ninguém sabe. É como aquele coração sonhador, aquela ideia titubeante, vagamente vaga, vaga-bunda, vagabúndico!
Mormente quando se encontra um ínfimo fio onde podemos nos segurar, eis que se perde a meada inteira, a cumeada toda...
A receita de bolo sola...
Estapafúrdia receita escrita a mão.
É tudo o que sobra então.

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