OUTRAS VOZES OUVIRÃO...

   O sonido soturno atravancado e oco, nas setembrinas mansardas do paraíso melífluo porém escorpianino, que aferroa implacável.
   Essas profecias descabidas, descaladas e turvas, a orientação obumbrosa, de um maniqueismo obsoleto, dá-nos gargalhadas uterinas.
   Somente o preço do seus lábios podem soar-me como um doce alívio, um cataplasma lírico, ascensional, de omoplatas aladas, iridescente, de acordo com todos os manuais de mercúrio encontrados em antigos manuscritos sânscritos.
   As hipóteses de salvamento fantástico estão plenamente justificadas hoje, alvorecer de uma nova configuração planetária, mas não pensem que se falam das velhas escatologias de praxe...
   Isso é coisa que ninguém imagina como novo conceito semântico. Porquanto não haverá respostas prosaicas, muito menos soluções banais, previsíveis, limitadas por mentes insipientes.
   Nestas poucas linhas estão as explicações de tudo o que possa haver: da biologia mais bacteriana, viroticamente falando, até a ínfima parte da matéria. Um pato nos diria: quark, quark, quark! Mas não como um patolejar mundano; acho até que Einstein riria com ele... "A Física nunca foi resposta pra nada"...
   Era uma vez.

Comentários