RATOS E BARATAS

   Os ratos são asquerosos, as baratas repugnantes; os ratos bem que poderiam ser repugnantes, assim como as baratas não se sairiam bem com a fama de asquerosas. Por outro lado, os ratos seriam nauseabundos, ao passo que as baratas "nojentas"! Isto não importa, verdadeiramente, não importa, não, claro que não, mas ainda assim umas e outras, ou uns e outros, seriam visceralmente repelentes, o que não nos impede de considerar a ambos, sob certos aspectos, certos preceitos, sob os quais se escora a nossa famigerada sociedade, que não é asquerosa, tampoco repugnante ou repelente, ou nauseabunda, mas certamente "nojenta" algumas vezes...
   Esta é uma teoria cuja qual soletremos de "A" a "Z" variados aspectos socioeconomicopolíticos desconsertantes... Ou seria desconcertante...
   Eu não sei! Estou aprendendo a fazer amigos ainda, e, senão, assaltado pelas mais periclitantes dúvidas no que concerne ao êxodo... em si...
   Não mais.
   Lembrando que os ratos e as baratas, batatas, dentes-de-leite, sementes, desconsidere os três últimos itens, vivem nos esgotos, nos subterrâneos do Vaticano, não lá, mas aqui, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, e o outro, não tão alegre assim, no submundo, nos subterrâneos, juntamente com monstros, bandidos, e o Homem-Aranha, demônios e coisas afins.
   Porém eles se alimentam daquilo que nós rejeitamos, os dejetos de uma era industrial cantada em prosa e verso, verbo intransitivo, explicativo, de uma humanidade combalida, perdida no seu próprio paradigma hereditário.
   Isto sim é um símbolo poderoso e indiscutível, para quem quer enxergar, claro...
   Amanha ou depois tem mais. Continuaremos esta discussão "nojenta"... 

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